Massacre do Realengo

Creio que não há uma pessoa que não tenha se comovido com a tragédia ocorrida no dia sete de abril no Rio de Janeiro.

Pela manhã, um psicopáta, um verdadeiro animal, disparou suas armas contra indefesas crianças dentro de uma escola pública.

Não vou aqui ficar comentando a notícia que já foi largamente divulgada, mas acho que como tudo na vida, temos que tirar alguma lição deste episódio.

Particularmente fiquei muito incomodado com a declaração do governador Sérgio Cabral quando da pergunta de um jornalista sobre se era possível prever e evitar esta tragédia.

Prontamente o governador rechasou a reporter afirmando que nunca antes no Brasil aconteceu um crime desta natureza, sendo assim não havia como se prevenir.

Ora, não concordo, será que nunca houve precedentes de violência em escolas públicas? será que nunca houve precedentes de violência dentro das classes de aula com armas e facas?

A dor e a tragédia são grandes, mas acho que sim, algo podia ter sido feita, se houvesse um pensamento correto sobre a segurança.

É o problema de sempre, não somente na vida pública, mas na vida particular de cada um, depois do assalto é que se tranca a porta.

A segurança verdadeira, a segurança inteligênte, não é assim, não é reativa, é preventiva, cabe a cada um de nós ouvir os chamados, os alertas que nós circundam e agir preventivamente, evitando ou minimizando a violência que nos assola.